As caldeiras são bastante utilizadas pelas indústrias e se caracterizam por produzir e acumular vapor com uma pressão superior à da atmosfera. Esse aspecto exige uma grande atenção para evitar problemas, como explosões que podem afetar a saúde dos trabalhadores.

Entenda a origem do problema

O desgaste em alguns materiais metálicos pode ser observado por meio de características, como a porosidade e a cor marrom-avermelhada, conhecida popularmente como “cor de ferrugem”

Esses fatores surgem em virtude da corrosão e aparecem de maneira quase natural, pois indicam o desgaste de materiais metálicos. No caso das caldeiras, a corrosão deve ser analisada com bastante atenção.

Um dos motivos é que esse problema pode formar fissuras e diminuir a espessura das paredes de uma caldeira. Além disso, essa situação aparece de forma silenciosa e não é identificada pelos instrumentos de operação do equipamento.

Vale ressaltar que os pressostatos e as válvulas de segurança não são capazes de impedir explosões. É mais um aspecto que mostra a necessidade de adotar ações iniciativas para evitar corrosões em caldeiras.

Circunstâncias

A corrosão acontece em várias circunstâncias. Uma delas ocorre por problemas no tratamento de água e pelo aumento da presença de oxigênio e de dióxido de carbono dissolvido. Esse cenário faz com que tubos, coletores e outros itens fiquem internamente corroídos em virtude da desaeração ruim.

A parte externa dos tubos também pode apresentar corrosão por causa da formação de sais de vanádio que, se tiver óleo no combustível, atuam como catalisadores ao criarem o ácido sulfúrico a partir de SO2.

É importante destacar que as condições atmosféricas são responsáveis pelo surgimento de corrosão na parte externa da caldeira. Esse conjunto de fatores deve ser acompanhado de forma permanente pelo setor industrial para evitar problemas no futuro.

Conheça os principais causadores do problema

Há três modalidades de corrosão em caldeiras: alvéolo, localizada e por pite. Independentemente do tipo de problema, é essencial verificar quais são os fatores que provocam essa situação.

Os principais motivos responsáveis por provocar a corrosão nas caldeiras são estes:

  • Depósitos porosos, complexantes ou quelantes;
  • Oxigênio dissolvido;
  • pH ácido;
  • Presença de cobre e níquel, que causam a corrosão galvânica;
  • Presença de sólidos suspensos e de gás sulfídrico;
  • Hide-out ou ocultamento.

Vale mencionar que as correntes de fuga e os choques térmicos em menor grau podem provocar a corrosão nas caldeiras. Nas linhas de condensado, os equipamentos podem ficar corroídos por causa da ação de uma série de elementos, como:

  • Amônia;
  • Dióxido de carbono;
  • Dióxido de enxofre;
  • Gás Sulfídrico;.
  • Oxigênio;

Nas linhas de condensado, o oxigênio é o agente corrosivo mais ativo. No mesmo nível de concentração que o dióxido de carbono, ele apresenta uma taxa de corrosão superior de seis a dez vezes.

Ao ter uma visão ampla sobre os motivos que causam o problema, torna-se mais fácil estabelecer o que pode ser aplicado para evitar a corrosão nas caldeiras. Afinal, o conhecimento é cada vez mais relevante para a tomada de decisão.

Adote ações para prevenção

Dependendo do contexto, a corrosão em caldeiras pode ser inevitável. Apesar disso, a prevenção é o melhor caminho para evitar que esse problema cause prejuízos graves.

Há diversos procedimentos que podem ser empregados para combater esse processo com eficiência. Um deles é consiste nos tratamentos externos nas águas de alimentação que abrangem a clarificação dos agentes com equipamentos adequados, que englobam algumas atividades, como:

  • Retirada da turbidez, cor e gases;
  • Remoção da dureza do ferro e do manganês;
  • Desmineralização.

Outro recurso para evitar a corrosão em caldeiras engloba os tratamentos internos. Eles se baseiam na remoção química do oxigênio pela desaeração com hidrazina e sulfato de sódio, por meio da neutralização de dióxido de carbono.

No caso das caldeiras com baixa e média pressão, os tratamentos adotados são: complexo métrico, dispersante, misto e precipitante (fosfato mais polieletrólito)

Com relação às caldeiras de alta pressão, é fundamental o uso de água desmineralizada e condensada recuperada com o maior teor de pureza possível. Existem outros tratamentos internos adotados nas caldeiras de alta pressão, como o controle de coordenação e de congruente; e o controle zero sólido com soda cáustica.

Logicamente, a manutenção periódica de caldeiras e a limpeza do equipamento dentro das melhores práticas são essenciais para evitar a corrosão em caldeiras de maneira estratégica e adequada.

É muito relevante que a higienização do equipamento seja feita seguindo as indicações do fabricante. Dessa maneira, a caldeira terá uma maior vida útil e terá menos riscos de sofrer com a corrosão.

Faça uma boa escolha de fabricante

Em um cenário de alta competitividade e de incertezas na economia, é crucial aplicar os recursos financeiros com bom senso. Muitas indústrias necessitam de caldeiras para manter a produção em um bom ritmo.

Por isso, é fundamental que esse equipamento tenha uma boa performance e apresente um rendimento dentro das expectativas. Somente é possível atingir esse objetivo ao adquirir caldeiras de um fabricante que se destaca pela qualidade dos produtos.

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